O Que CoA, Mesmo?



"Ai, meu Jesusinho Cristinho, não basta eu ter aprendido sobre a acetilcoenzima A, ainda tenho que saber o que é a malonilcoenzima A, e ainda por cima a acilcoenzima A? Assim não dÁ! RÁ, RÁ! (é de enlouquecer!...)
Não é tão complicado quanto parece!
Sobre a "star", a acetilCoA, você aprendeu aqui.
Sobre a malonilCoA, o que você precisa lembrar é que: 1) tem um carboninho a mais, mas na forma de mais uma carboxila (duas "cabeças de ácidos carboxílicos", digamos assim), o que a torna um pouquinho mais "complicada" e que 2) serve como precursora na síntese dos ácidos graxos.
Sobre a acilCoA (a que tem nome mais curto, mas que é a, de longe, mais longa!) deve saber que é uma "acetilCoA alongada", com uma quantidade enorme de carbonos (e não somente dois) e vem da junção de um ácido graxo com a acetilCoA. 


Servirá, então, para contruir os triglicerídeos (três ácidos graxos em um glicerol) ou, no processo inverso, juntar uma coenzima A à um ácido graxo para, na beta-oxidação, gerar a acetilCoA (que entrará no ciclo de Krebs para a produção de energia).
Lembre: a coenzima A isolada é uma enorme molécula que serve como um "braço mecânico de uma indústria automatizada" para levar cadeias carbônicas (dois na acetil, três na malonil e "um monte" na acil) para "contruir moléculas" com mais carbono (o maior exemplo: o citrato na entrega dos dois carbonos para o oxalacetato no ciclo de Krebs) ou "segurar carbonos para serem cortados e levados", como no caso da beta-oxidação.



(só pra complicar, tem um outro "CoAzinho", o HMG-CoA, um intermediário na síntese do colesterol, mas é uma outra história...)

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