Adiponectina (A "Temida" vs. A "Odiada")


A adiponectina é um "hormônio do bem, parecendo que é do mal".
Por que?
Porque basicamente a adiponectina (fabricada no tecido adiposo e mais ou menos funcionante determinado pela genética - mas também pelo gênero, bem como fatores "externos", como nível de atividade física e alimentação) é um sensibilizador à atividade insulínica, com ações endógenas muito parecidas com as medicações anti-diabéticas (queda na glicemia, por exemplo).
Mas por que "parece que é do mal"?
Porque com seus efeitos anabólicos (como da própria insulina), termina por gerar mais gordura corporal (essencialmente "do tipo pêra", aquelas gordurinhas de coxas e bumbum, que as mulheres tanto odeiam!).
O que se deve ter em mente é a alternativa à esse padrão de depósito gorduroso gerado pela adiponectina (e ocasionada justamente pela menor sensibilidade insulínica): a temida gordura padrão visceral, "do tipo maçã", mais comum nos homens (não à toa homens costumam ter menos adiponectina, protetora desse tipo de gordura). 
Claro que com hábitos alimentares nocivos, mulheres terão gordura corporal associada "pêra" + "maçã" (uma "peraçã", digamos...), ruim para a estética, ruim para a saúde. Homens? Terão um "maçãozão", e quase que só!

(importante é lembrar que o tecido adiposo, na sua função endócrina, fabrica hormônios "do bem" e "do mal", dependendo da genética, bem como de fatores exógenos)

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